Ruivices
Lembro-me claramente de assistir A Pequena Sereia pela primeira vez aos 3 anos e ficar fascinada. Cantava “Parte do Seu Mundo” no balanço da escolinha e aproveitava todas as viagens à Ubatuba para deixar metade do meu corpo mergulhada no mar e fingir que eu era uma sereia.
Tinha duas Barbies da Ariel e cuidava dos cabelos delas melhor do que cuidava do meu próprio: lavava com shampoo e condicionador, escovava, fazia penteados (não que eu não fizesse essas coisas com o meu, mas definitivamente cuidava dos cabelos delas bem melhor! hahah). Anos depois, descobri a Irlanda, a Gália, os Celtas e o ruivo alaranjado que roubou meu coração e desejei ter por muito tempo. Todo cabeleireiro que eu visitava dizia que jamais conseguiria atingir o tom laranja acobreado sem destruir meus fios ou sem descolorir. Todos eles. Até que finalmente eu descobri um colorista decente que fez mágica – sem destruir meus fios nem descolorir, que fique bem claro.
E foi assim que há dois anos eu virei ~ruiva. Dá trabalho cuidar do cabelo, ter que retocar a cada 3 ou 4 semanas, hidratar constantemente, mas vale a pena. Por falta de tempo ($$$), passei 2012 inteiro refazendo a raiz em casa mesmo, mas periodicamente ia ao salão para retocar toda a cor. A meta desse ano é voltar a fazer no salão com uma frequência maior, afinal a diferença na duração, desbotamento e até na vivacidade da cor são incomparáveis.