28h em Köln
Semana passada pulamos em um trem na Amsterdam Centraal Station e fomos conhecer um pedacinho da Alemanha, finalmente. Escolhemos Colônia pelas famosas feirinhas de natal e inverno, e estávamos totalmente alheios ao fato de ser a quarta maior cidade alemã. Fui achando que era tipo Campos do Jordão e levei uns tapas de realidade na cara, Colônia é super cosmopolita!
Chegamos no começo da tarde de quinta e fomos embora 28h depois, o suficiente para ver quase todas as feiras, comer horrores, visitar uma dm (rede de farmácias alemã super barata e com uma marca própria incrível, a Balea) e morrer de amores pela catedral gótica Kölner Dom. Parece que abriram um portal e colocaram ela lá no centro, de tão imensa e surreal que é.
Almoçamos joelho de porco frito com batatas e uma porção de linguiça de sangue, acompanhados pela cerveja local, Früh Kölsch, em um restaurante pertinho da catedral, chamado Cölner Hofbräu Früh (quanta trema no mesmo nome). E claro que teve strudel de sobremesa, ainda veio nadando em uma piscininha de creme de baunilha, yum. <3 Menções honrosas para os três hotdogs e para o Grünkohl mit Krakauer (couve cozida com batatas e linguiça) que devoramos entre as feirinhas. Teve glühwein também, o bom e velho quentão pra esquentar o corpo do frio – e vinha com canequinhas colecionáveis.
Em nossas últimas horas de Colônia, aproveitamos para ir ao museu do chocolate. Quer dizer, ir à loja que fica ao lado do museu, já que o foursquare nos disse que os €8 de entrada por pessoa não valiam a pena. Resolvemos juntar esses euros e gastar tudo em chocolates Lindt. Uma escolha gloriosa, eu diria. :D
Essa viagem foi boa para eu perceber como meu holandês já está aceitável, aliás. Na falta do alemão, me peguei formulando frases em holandês para tentar conversar com as pessoas, trocando os “eine” por “één” no restaurante… não é tão mal, né?
Foi pouco, mas foi o suficiente para me apaixonar pela Alemanha e já querer voltar várias vezes.